Você se considera uma
pessoa criativa? Será que nós nascemos criativos ou então nada há que se fazer?
Perguntas como estas são respondidas de diferentes maneiras e pessoas, mas se a
pergunta em questão fosse; Você gostaria de ser criativo? Certamente a resposta
seria afirmativa. E não é difícil imaginar porque todos nós gostaríamos de ter
o potencial criador, algo que definitivamente nos diferencie dos animais
irracionais.
Na verdade, essa
matéria tem sido exaustivamente pesquisada nas últimas décadas e os resultados
obtidos são, no mínimo, estimulantes. O que se descobriu é que qualquer um de
nós pode, perfeitamente, tornar-se uma pessoa de grandes capacidades criadoras,
um inovador em tudo o que se propõe realizar. É uma questão de desaprender
conceitos incorporados em nossas experiências anteriores, e iniciar a utilizar
algumas técnicas de geração de ideias. Hoje, sabemos que o ser humano é
bastante limitado por fatores culturais, emocionais e por uma percepção
inadequada de sua própria condição. Esses fatores representam fortíssimos
bloqueios à atividade criadora, muitos deles atuando no inconsciente.
Entretanto, é no
mercado cultural que a utilização de todo o nosso potencial criativo se faz
necessário. São ainda poucas as organizações industriais, comerciais e do setor
de serviços que investem adequadamente em projetos culturais criativos de todas
as áreas da cidade ou da região. À primeira vista, uma atitude de
característica bairrista, entretanto, por outro lado, valoriza e divulga os
expoentes de cada área e, principalmente, favorece o comércio, gera emprego no
setor de restaurantes, hotelaria e promove o turismo religioso ou do tipo do
passeio de resgate cultural no museu e arquivo municipal, sem esquecer também
das áreas que contém águas térmicas, podemos enumerar a profissionalização dos
artesãos e dos artistas plásticos, no aprimoramento de seus produtos junto à
estratégia ou marketing de vendas, incluindo objetivos, metas e diretrizes a
serem alcançadas, além do acompanhamento de cada etapa por consultoria. Sim,
realmente, com a visão comercial e pragmática do século 21, de quem você tem um
produto cultural vendável e quebrar os paradigmas, entre outros estigmas e rótulos,
de que o artista é um eterno visionário romântico e mercador de nuvens, vivendo
apenas da luz e do éter, sem contas a pagar ou os compromissos básicos de um
cidadão comum! Com a qualidade sendo prioridade máxima, antigos problemas como
quantidade, prazo e custos ficam em segundo plano. Num país como o nosso, tão
carente de soluções alternativas, seria particularmente conveniente que a
atividade criadora fosse estimulada, em todas as suas formas. Além disso, a
capacidade criadora também nos diferencia dos demais membros da nossa
comunidade. Esse plano de cultura e marketing deve priorizar também a
importância de uma educação que trabalhe a interculturalidade, ou seja, a
interação entre as diferentes culturas como um caminho eficiente para estimular
a consciência do indivíduo e sua capacidade de se relacionar com o mundo.
Como também o prazer
do saber nos proporciona a liberdade de pensar livre, nos conscientiza dos
deveres e dos direitos na condição de agentes participantes e, possibilitando a
independência financeira, pois se constata o desaparecimento gradativo de
profissões, além do predomínio da tecnologia digital operando nas empresas, nas
instituições financeiras, nos hipermercados e nas indústrias. O ser criativo é
comumente tido como mais inteligente que os demais, e também, via de regra, a
criatividade está intimamente associada ao sucesso social e profissional.
Cultura, como um negócio e um produto que depende de ideias. Assim, hoje,
dentro da concepção mercantilista global necessita também dos pensadores e
vendedores de entretenimento e de ilusões! Qualidade do produto cultural
atingindo a máxima satisfação do cliente, a um preço de venda compatível.
Existem mesmo algumas
frases frequentemente utilizadas por pessoas em cargos de chefia ou mesmo por
colegas de trabalho que, em vez de estimular/vender a imagem que a empresa apoia
a cultura da sua cidade, como produto que agrega valores, além de propagar a
consciência de cidadania. Pelo contrário, esses indivíduos funcionam como
verdadeiros “assassinos de ideias.” Alguns exemplos são: “Não seja ridículo”.
“Isso nos custaria muito dinheiro!” “Isso é responsabilidade do governo e da
secretaria da cultura”, “não estamos preparados para isso”, “Vamos deixar o
tempo passar”, vamos formar uma comissão, ou a tão conhecida “não iria
funcionar em nossa empresa.” Os produtos culturais perdem minutos de atenção
dos profissionais de marketing, de empresas ou de agências de propaganda, em
razão da qualidade (os direitos tradicionalmente conhecidos, mais os resultados
da não-conformidade, como por exemplo, problemas de produção editorial, capa,
folder, catálogo ou embalagem mal elaborados, erros de ortografia e gramática,
além da escrita sem estilo, sem criatividade, sem ser persuasiva e nada
convincente ou faltando argumentação consistente. Ou seja, um produto cultural
sem atrativo algum.)
As secretarias de
cultura, de alguns estados, estão estimulando o turismo cultural para que as
cidades do interior do Brasil desenvolvam planos que favoreçam o giro de
capital e a geração de empregos, a exemplo de prestadores de serviços, para que
o município se autossustente e não dependa de verba de governadores e,
naturalmente, de favores políticos partidários, além de dar margem ao
oportunismo dos interesses próprios de grupos empresariais corporativistas. Tal
iniciativa exige dos gestores e produtores de cultura a capacitação através de
cursos de atualização, e acompanhamento constante de consultores devidamente
capacitados, e contratados após o processo de licitação, pelas administrações
locais. Por outro lado, os políticos terão que ter paciência, porque o processo
de conscientização dos empresários e da classe artística é moroso, e chegará a
duas gestões e dois anos. O que demonstra ser um trabalho árduo, que exigirá
compenetração, dedicação e fôlego das partes.
Num país como o
nosso, tão carente de soluções alternativas, seria particularmente conveniente
que a atividade criadora fosse estimulada, em todas as suas formas. Além disso,
a capacidade criadora também nos diferencia dos demais membros da nossa
comunidade. Esse plano de cultura e marketing deve priorizar também a
importância de uma educação que trabalhe a interculturalidade, ou seja, a
interação entre as diferentes culturas como um caminho eficiente para estimular
a consciência do indivíduo e sua capacidade de se relacionar com o mundo.
Como também o prazer
do saber nos proporciona a liberdade de pensar livre, nos conscientiza dos
deveres e dos direitos na condição de agentes participantes e, possibilita a
independência financeira, pois se constata o desaparecimento gradativo de
profissões, além do predomínio da tecnologia digital operando nas empresas, nas
instituições financeiras, nos hipermercados e nas indústrias. O ser criativo é
comumente tido como mais inteligente que os demais, e também, via de regra, a
criatividade está intimamente associada ao sucesso social e profissional.
Cultura, como um negócio e um produto depende de ideias. Assim, cultura é uma
linguagem política hoje, inserida dentro da concepção mercantilista global manipuladora
necessita também dos pensadores e vendedores de entretenimento e de ilusões,
que imprimem um aparente sopro de vida reconfortante!
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