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Mostrando postagens de março, 2015

AKI - Outono I

Árvore caída verde vira amarelo última cor de vida.

Surrealismo e a nova realidade

A Friend´s Reunion de Marx Ernst             Claudio Willer, poeta, tradutor e ensaísta estará ministrando, na sede da Companhia Corpos Nômades, espaço cênico O Lugar, em São Paulo, a oficina “Surrealismo: Uma  Poética da Alucinação”. O curso acontecerá nos dias 8,15, 22 e 29 de abril próximo, todas as quartas-feiras, das 19h30 às 21h30. O prazo máximo para inscrição vai até 3 (sexta-feira) de abril e os interessados deverão enviar um e-mail (conforme o endereço disposto no quadro de serviço logo abaixo) contendo uma carta resumida de interesse e acrescentar no item Assunto: Oficina com Claudio Willer.             Willer pretende fazer uma abordagem original do surrealismo e avançar na questão do sonho, do objeto, da alucinação. “Esta oficina interessará aos que já assistiram a palestras e seminários meus sobre o tema, e aos que ainda não tiveram essa ocasião.” - diz. Ele utilizará, também, referências de André Breton, Salvador Dali e ressalta a influê

Sarau Solidário canta a mulher plural

            Um grupo de escritores, poetas, artistas plásticos, atores e músicos que integram a Associação Prudentina de Escritores (APE) escolheu homenagear a mulher que simboliza todas as mulheres do Brasil, essa alma única e múltipla que se chama Rita Lee. Com o título “Mutante & Perigosa”, o Sarau Solidário da APE faz um tributo à conhecida e popular “ovelha negra”, pois Lee se mostra uma compositora e cantora versátil que utiliza diversos gêneros. No começo pelo rock e MPB do tropicalismo, passando pelas baladas, pelo heavy-metal, pelo pop e até chegar a ser a precursora, lançando o primeiro álbum acústico nos anos 90, usando simplesmente a voz e um violão na gravação ao vivo, cujo cd tem o título de “Bossa´n´Roll”.             Na tentativa da mais perfeita tradução desta face de Sampa, o contista, cronista e dramaturgo Caio Fernando Abreu fez um perfil sobre as várias Ritas no texto “Caleidoscópio Rita”, publicado no Caderno 2, de O Estado de S. Paulo,

Vereda da Alucinação

Escoadouro V de Rubens Shirassu Júnior Além da imagem: Trama de contorno definido. Ou não bem resolvido. além da imagem: Treme de amnésia, do que é sofrido. Vida seca e esfarelada, severa poesia com a seiva dura do solo, o fermento de angústias: quer no declive, anseia por inenarráveis abismos. As vozes deliram no sol a pino na dolência da imensidão. E a solidão recolhe o timbre sem redundâncias na paisagem, morosa vereda de perdição, da alucinação no carrossel da procissão, uma espiral que gira fechada, em falso, e limitada encontra a Pátria desconhecida. Em sonho, os seres procuram, ao próprio destino fiéis, infinito e a plenitude no limite do branco que é o nada, por entre graves terras tristes. No alto de um fino caule trêmulo, gota prismática, uma miragem emerge de cada crepúsculo, desde o século passado a flor azul que a teus olhos preside - e nem sempre foi contemplada.

Achados e perdidos

            O mundo parece esconder uma infinidade de objetos pequenos que se derretem diante dos nossos olhos, entranhados no chão e na lembrança, qual moeda, chaveiro ou borracha desaparecidos pela casa, ninguém sabe e ninguém viu...             No entanto, ninguém perde um elefante. Perde-se uma aliança, um alfinete de gravata, uma corrente de ouro, um colar... Mas, me explique por que ninguém perde de vista um navio, a menos que naufrague? Não gosto de perder coisas, quem gosta? Porém, objetos continuam sumindo todos os dias, grampos que caem do cabelo de uma mulher, lapiseiras que criam pernas, lápis de cor fogem do arco-íris da caixa e se embrenham no mundo procurando devolver à madeira da floresta.             Ah, talvez seja por isso que tenhamos esta sede sem nome por encontrar navios submersos há dezenas ou centenas de anos. Talvez seja por isso que a descoberta dos tesouros povoem o nosso imaginário com seus colares e moedas, seus diademas e anéis, suas

Cliparts líricos de Mussa

            A poeta Leonícia Aleixo Mussa autografará na galeria Takeo Sawada, do Centro Cultural Matarazzo, de Presidente Prudente, o seu novo livro que se chama “Para Sempre.” Essa é a quarta obra de uma das mais antigas participantes da Associação Prudentina de Escritores (APE), do Sarau Solidário e de um espaço de poesia, publicado todas as quintas-feiras dentro de um caderno de cultura e entretenimento de um tradicional jornal da cidade. Vejo novos amores, novas formas de se amar e acordar depois de um sonho, essas criaturas estão dispostas a "amar tudo de novo”.  – ressalta Mussa.                 O lançamento ocorrerá em 14 de março, sábado, às 9h30 e, na oportunidade, comemora-se também o Dia da Poesia. O 95º Encontro com a Poesia - Café Poético, integra o calendário da biblioteca, desde 2004, portanto, há dez anos. Uma promoção conjunta entre o Governo de Presidente Prudente, a Secretaria Municipal de Cultura e da Biblioteca Municipal Dr. Abelardo de C

Brasiliensis na Quinta Literária

            Agradeço à Associação Nacional de Escritores (ANE), de Brasília, pelo convite para a próxima Quinta Literária, que se realizará em 12 de março de 2015, quinta-feira, às 20 horas, no auditório Cyro dos Anjos. No evento, a professora e escritora Maria da Glória Lima Barbosa proferirá a palestra “Brasilienses: Símbolos”, onde discorrerá sobre a revelação, por meio da poesia, das estruturas simbólicas que norteiam a vida dos brasilienses sob a perspectiva da psicanálise. BRASILIENSIS: SÍMBOLOS Maria da Glória Lima Barbosa Palestra Promoção: Associação Nacional de Escritores (ANE) Entrada franca Endereço: SEPS 707/907 - Bloco F - Edifício Escritor Almeida Fischer (ao lado do Instituto Cervantes) Mais Informações: Telefones: (***61) 3244 3576 e 3443 2260 E-mail: ane.df@terra.com.br Site: anenet.com.br Brasília - Distrito Federal

Ellenlyric

    “A alma não teria arco-íris se os olhos não tivessem lágrimas” John Vance Cheney Depois da chuva, você pinta o horizonte com as cores da vida. Olha o universo muito além do arco da íris, o salto da serpente e o pensar Se Ellen visse o Éden e não desse ouvidos às crendices melenas das passivas Helenas que vibram ao badalar dos sinos de Belém para que não velem como as mulheres de Atenas. De tanta sandice e disse-me-disse, prefira o sonho do país de Alice, do que caraminholas de carolas. O arco-íris da açucena Ellen É o orgulho de Apolo, os seus grãos de pólen