Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de 2013

Resenha em Amazônias de Porto Velho

Pontos de vista diferentes, exigindo constante atualização e dinamismo de seus profissionais             Montezuma Cruz, jornalista e editor responsável do item Amazônias, no portal Gente de Opinião, de Porto Velho, em Rondônia, publicou em 27 de dezembro último, a resenha “Cobra de Vidro: Poemas em Época de Crimes contra a Natureza” , sobre o livro de Rubens Shirassu Júnior, 52 anos, revisor de textos, editor de livros, escritor e poeta de Presidente Prudente, São Paulo. Este portal propõe um conteúdo informativo para o internauta que seja reflexivo, instigante, linkado com os problemas atuais locais e nacionais, e a variedade de colaboradores pretende mostrar pontos de vista diferentes, exigindo constante atualização e dinamismo de seus profissionais envolvidos na produção. O que demonstra maior credibilidade, diminuindo o aspecto tendencioso da imprensa tradicional, partidário, corporativista e refletindo a clara autenticidade do seu projeto edito

Não Faz Mal, Toma Semancol!

Em 1972, "A Grande Família", primeira comédia de costumes,  de Oduvaldo Vianna Filho, na Rede Globo             Pode-se festar no final e ano novo de várias maneiras. Sozinho, com amigos e amigas ou com a família. Ir para a praia, na casa dos outros, de parentes, ou festa de reconciliação matrimonial.             Em qualquer das situações acima, não tenha dúvida, você fica empanzinado e louco de raiva. Tem sempre uns engraçadinhos nestas festas. Aquele que logo vira o líder da turma. Aquele mesmo que puxa um violão e começa a cantar o “Trem das Onze.”             Você passa rápido sem fazer parada nas mesas. Cansa, o sapato aperta e a saudade dói.             E o esporro que as crianças estão fazendo na sala, correndo e chutando o seu calcanhar, em volta da televisão ligada com chuvisco.             Não existe nada pior do que passar o Natal e Ano Novo na casa dos outros. Claro, você nunca vai se sentir em casa. Nunca, por

A Importância das Referências Culturais

Textos atraentes, contextualizados e interpretados             Uma equipe de quatro estudantes de jornalismo, do curso de Comunicação Social, da Universidade do Oeste Paulista (Unoeste), câmpus de Presidente Prudente, elaborou a Prisma, que pretende sair do tradicional no que se refere à produção de revistas online. A publicação oferece informações mais aprofundadas de suas matérias, conforme o texto disposto no item “Quem Somos” do site. Seu projeto editorial propõe um conteúdo informativo para o internauta que seja atraente, contextualizado e interpretado. Busca-se, também, mostrar ângulos diferentes sobre o mesmo assunto, tencionando incorporar os amplos e variados recursos da internet ao estilo característico do gênero magazine.”             Integram a equipe da revista online, que apresentou o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC): Violeta Araki, Produção e Reportagem, Letícia Quirino, Redes Sociais e Fotografia, Vinícius Pacheco, Editor-

Roda Rodando

Roda de Samsara Muita coisa sofro pela raça: Sou enraizado pela herança do espírito ao anarquista, aventureiro, fidalgo e ao encantador de serpentes, espetáculo do ilusionista passageiro. Efeitos resgatados pela imagem e semelhança de mil vidas superpostas. Não nasci há cinco décadas deste século: sou o encarcerado do homem que fui. Nasci do plano atribulado, vivi mil ternuras desdobradas dos amores intensos que tive. Vim para desaguar o choro que desamei e fui amado. Vim para banhar novamente no rio. Vim para discernir o mal do bem. Vim para suportar a pequena existência do Eu carnal privado de recursos no palco mambembe. Assisto às dúvidas e contradições, personagem de enigma, sou eu quem julgo os quatro elementos. A ciranda de pedra, da vida gravada em mármore, pois tudo passa, e se reduz à efemeridade menos a memória da bem-amada. Tudo se reduz aos pensamentos, contatos à superfície

Estratagema de Controle

"Tristeza não tem fim / felicidade sim..." ( A Felicidade, de Tom Jobim e Vinícius de Moraes )         A música "dor-de-cotovelo", o cinema americano e a televisão nos educaram mal. Não se sabe quantas cavernas no fígado se devem a ilusão que tomar um "porre" iria sensibilizar a bem-amada como mostram as canções de Vicente Celestino, Herivelto Martins, pasteurizadas hoje numa espécie de bolero pelas chamadas "duplas sertanejas." Nos criamos com a perigosa desinformação de que basta uma cena violenta na cara da não-correspondida para deixá-la impressionada. Se funcionava com milhares de pretendidas, além de distraídas do cancioneiro popular, por que não seria verdade? Alguns exemplos do folclore ficaram ultrapassados. Nunca vi nenhuma mulher real "sem a menor vaidade", como a da letra de Ataulfo Alves e Mário Lago, depois de um elogio, que não ajeitasse pelo menos os cabelos.          Também fi

Confraternização

Convite Recebido

O Choque Cultural

O PAI SELVAGEM Pier Paolo Pasolini Editora: Civilização Brasileira Ano: 1977 Infanto-juvenis             Se quero ter as sensações de aventura e da curiosidade do desconhecido, seja tanto de paisagens exóticas ou a força do poder econômico imposta pelo conquistador, releio “O Pai Selvagem”, de Pier Paolo Pasolini e “O Coração das Trevas”, de Joseph Conrad. *** AS AVENTURAS INÉDITAS DE TARZAN Edgar Rice Burroughs Número 1 Julho de 1951 Infanto-Juvenil Editora Nacional Brasil             Para compreender o choque entre os mundos da selva e o civilizado, apreender as lendas que evocam o mistério dos vodus africanos, na simbologia da floresta, descubra o universo de Tarzan, de Edgar Rice Burroughs.

As Metáforas Perfeitas

Pintura de Francis Bacon Os modelos de colunas de orientação sexual e namoro são comportados e se colocam como jogos de livres escolhas             Acredito na pasteurização do namoro e do prazer sexual transformado em produto de consumo, muito bem manipulado pelo marketing. Isso é sem dúvida um subproduto da revolução sexual dos anos 60. Ainda que ninguém mais leve a sério as ideias de Wilhelm Reich (ele acreditava, por exemplo, que a liberação sexual traria o socialismo), algo daquele discurso forjado na esteira do feminismo, da pílula anticoncepcional e na crença de que o homem é senhor do próprio destino permaneceu, apesar da Aids e de algumas ofensivas conservadoras.         Ao mesmo tempo, vivemos a fase dos sexólogos respondendo perguntas dos telespectadores em transmissão pela televisão, em revistas e jornais. Em jogo a orientação sexual do jovem com o respaldo da ciência, assegurando o crédito dos programas e colunas. R

Nas Malhas da Rede

Ela traz confortos antes inimagináveis e certamente implica perdas Nos anos 70, a gente se deliciava com a tecnologia dos Jetsons, desenho animado, de Hanna Barbera, sobre os costumes de uma família burguesa no futuro, era um ingênuo sonho futurista, penso hoje. Mas a alma dos Jetsons não mudava mesmo com toda a tecnologia. Nos anos 2000, navegar na internet tornou-se uma contradição entre manter comunicação simultânea com milhares de pessoas em várias partes do planeta e estar só? Cheguei à conclusão de que a ampliação do uso da internet produz isolamento. O internauta dedica menos tempo a seus familiares, a seus amigos, isto é àquelas relações sociais de pessoa para pessoa. Para melhor avaliar a conclusão, preciso retirar boa dose de ingenuidade que esse tipo de reflexão engendra. É perfeitamente razoável deduzir que há mais tempo despendido com uma certa atividade (tipo a elaboração de um projeto gráfico) corresponda menos dedica

Nota de Ganhador do Prêmio Jabuti

Blog promove ebooks coletivos e divulga livros de escritores e poetas brasileiros e estrangeiros                          Rubens Shirassu Júnior, 52 anos, revisor de textos, editor de livros, escritor de Presidente Prudente, teve uma nota publicada no Blog do Menalton, de Menalton Braff, a respeito do seu livro de poemas Cobra de Vidro , no item “Livros Recebidos na Semana” junto com Tempestades , de Leonardo Chioda, em 24 de novembro último.             O blog deste renomado escritor de Taquara, no Rio Grande do Sul, promove ebooks coletivos, divulga livros de escritores e poetas brasileiros e estrangeiros, além de possuir 266 membros. Contista, romancista, novelista, professor de língua portuguesa e literatura, ganhou o prêmio Jabuti de Literatura em 2000, na categoria “Livro do Ano – Ficção”, com os contos À Sombra do Cipreste. Hoje, aposentado, Braff viaja por conta de diversos projetos culturais, proferindo palestras, participando de mesas

Íntima Relação com o Sol

Capa da edição inglesa de "Sol e Aço"             “A sociedade nipônica moderna é materialista, rica e só quer curtir a vida. Mas tudo isso seria artificial, um alimento enlatado. Cheguei à conclusão que devemos procurar algo genuíno e puro, algo cru: Eu quero tocar o fogo, mas não há fogo em nossa sociedade atual. Eu quero ser Prometeu. É claro que nós já temos o fogo – o fogo civilizado do gás; mas eu quero o fogo real. Portanto, comecei a fazer exercícios corporais, a praticar o kendô e o caratê. Eu gritei, e quando grito sinto um pouco de fogo e do material cru da vida. Foi uma nova experiência para mim e algo muito difícil de se encontrar na vida moderna”. “Rio da Ação”, item da resenha de Darci Kusano sobre  o Japão e o homem em todos os lugares de Yukio Mishima (1925 - 1970). Autora de Os Teatros Bunraku e Kabuki – Uma Visada Barroca (Coleção Estudos da Editora Perspectiva, 1993) Darci Kusano é livre-docente pela Univers

A Política e os Beats

Beatniks na livraria City Lights em San Francisco “Para julgar politicamente os Beats e outros movimentos é, portanto, preciso julgar o seu verdadeiro espírito. Vale lembrar a ideia dos orfistas de que as religiões e as políticas oficiais reprimiam o apelo dos estímulos sensoriais, impondo uma cultura opaca, cinzenta e lógica”             Um dos equívocos mais frequentes no julgamento de ordem política que se faz ao movimento Beat que se espalhou pelo mundo, é o de cingi-lo à acusação clássica de “subjetivismo” e “solução puramente pessoal”. As formulações aproximam a Geração Beat com existencialismo de mais de três décadas atrás e a geração Hippie, Yuppie e similares à boêmia artística europeia do pós-guerra. O argumento racionalista identifica de maneira totalitária todas as ramificações do irracionalismo e subestima a sua capacidade de também transformar-se ao sabor da história.             Isso não acontece de estalo, de uma hora